Hoje, mesmo com a maternidade, as mães estão ativas e contribuindo grandemente para o crescimento do mercado de trabalho.
Veja as habilidades que uma pessoa pode adquirir ao se tornar mãe e que os recrutadores estão de olho. Conheça também como está o cenário de contratação para essas profissionais.
Mães e o mercado de trabalho
No Brasil, ainda existe uma cultura que propaga dificuldades para aqueles que exercem a maternidade no mercado de trabalho.
Seja de forma invasiva, quando em uma entrevista de emprego é perguntado se a candidata é mãe ou pretende engravidar. Seja uma demissão após o retorno da licença maternidade ou até mesmo a falta de oportunidades para elas.
A maternidade nem sempre é bem vista. Segundo o IBGE, apenas 54% das mães têm crianças com até três anos estão empregadas. E esses números são menores comparado a maternidade negra, que cai para 49%.
Mesmo com leis trabalhistas voltadas para mães e muitas discussões relevantes, esses dados mostram que o mercado ainda é ofensivo quando o assunto é maternidade e carreira.
Uma pesquisa realizada pela Ticket, revelou uma grande diferença entre o acolhimento que as mães encontram.
Segundo o levantamento, 52% das mulheres já sofreram algum tipo de preconceito no ambiente profissional por terem filhos, seja em processos seletivos e/ou em locais em que trabalharam. Já entre os homens, apenas 15% deram as mesmas respostas
Habilidades adquiridas na maternidade
No contexto cultural que temos, infelizmente não é raro observar que as mulheres são mais responsabilizadas pelos cuidados com os filhos do que os homens.
Cuidar é visto popularmente como um papel obrigatório para as mulheres, e isso se reflete até mesmo no abandono paternal. De acordo com dados da Arpen (Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais), 320 mil crianças foram registradas sem o nome do pai nos 2 anos da pandemia. Isso representa um aumento de 30% quando comparado aos dados de 2019.
Diante disso, e até mesmo dentre as famílias com pais, na maioria das mulheres ficam incumbidas de dar conta de tudo: trabalhar fora para sustentar a casa, ter cuidados com limpeza, alimentação, educação e afeto. Para isso, precisam se desdobrar e desenvolver competências que antes eram menos requeridas, como resolver conflitos, ensinar, ter paciência, planejamento, fazer as coisas com agilidade e tudo mais.
Por isso, para o meio corporativo, algumas habilidades acabam sendo muito bem-vindas e valorizadas
Veja algumas:
- Flexibilidade e inteligência emocional;
- Capacidade de escuta, criatividade e conclusão de ideias;
- Administração de tempo;
- Dimensão real das dificuldades
- Didática;
- Resiliência.
Para muitas mulheres, essas soft skills vêm acompanhadas do peso da maternidade, mas também podem ser um processo de desenvolvimento poderoso para o seu destaque no trabalho.
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