A desigualdade salarial entre os gêneros não se limita somente ao Brasil. Nem mesmo às profissões sem glamour. Um levantamento sobre os salários das estrelas de séries de TV americanas revelou que na série de comédia que mais gasta com o pagamento dos atores, The Big Bang Theory, existia uma grande discrepância de valor na remuneração do elenco.
Enquanto os protagonistas Jim Parsons (Sheldon), Johnny Galecki (Leonard) e Kaley Cuoco (Penny) recebiam cerca de US$ 1 milhão por episódio, outras mulheres do elenco principal recebiam por volta de US$200 mil por episódio.
A medida encontrada pela equipe foi considerada um gesto de empatia, já que os protagonistas aceitaram ter cortes nos salários para que, com a liberação de mais dinheiro, as atrizes recebessem mais.
Em terra nacional, uma pesquisa da Catho confirmou, mais uma vez, a inferioridade do salário feminino. Em alguns casos, as mulheres chegam a ganhar quase metade que os homens, mesmo que ocupem o mesmo cargo. Por exemplo, na área financeira contábil, o salário médio masculino é de R$ 6.099,53, enquanto o delas é de, em média, R$ 3.361,38. Entre todos os segmentos, os únicos em que a desvantagem não acontece são nas academias e esportes e comunicação social.
Seja por meio de pesquisas, googladas, relacionamentos e, principalmente, sendo mulher, é fácil identificar as desigualdades de gêneros em muitos aspectos: salários, discriminações, assédios, responsabilidades, privações e muitos outros. E, sobre isso, o recado é um só: não se cale e não se conforme. Seja você homem ou mulher, igualdade de gêneros é um dos caminhos para a justiça.
[newsl]
