Saiba por que a habilidade da comunicação é essencial para a carreira

Saiba por que a habilidade da comunicação é essencial para a carreira

Saber se espessar, escrever e falar bem vai além de ser algo limitado a algumas áreas. Ter uma boa comunicação pode fazer aquela promoção chegar mais cedo ou até mesmo te tornar destaque em um processo seletivo.

Saiba mais sobre como a habilidade da comunicação pode ajudar na sua carreira! Vamos conferir?

Como se comunicar ajuda na carreira?

Um profissional está procurando emprego. Ele tem um ótimo currículo, curso superior, noções de idiomas, uma vasta experiência profissional. Com base nas informações do seu currículo, ele é chamado para uma entrevista. Sua maneira de se vestir está correta e ele tem uma boa aparência….

Esta não parece uma cena perfeita de chance de 100% de contratação?

Pois, acredite, se na hora de expor seus conhecimentos e falar sobre si mesmo ele não se desenvolver bem, todas as chances de obter sucesso e ser contratado vão por água abaixo… E tudo isso tem um nome: COMUNICAÇÃO.

Todo ser humano se comunica, mas é muito comum encontrar pessoas que não conseguem interagir umas com as outras. Algumas dicas podem mostrar que a pessoa está bem preparada, pois ela vende bem, fala com propriedade, fala com naturalidade, fala diante de um público sem medo e tem desenvoltura. 

“Boca seca, taquicardia e mãos frias são sintomas comuns na hora de falar em público, até mesmo para o mais experiente palestrante. A dica do sucesso é saber lidar com estes sintomas, e não querer acabar com eles”, afirma Reinaldo Passadori, diretor-presidente do Instituto Reinaldo Passadori e professor de Comunicação Verbal.

A comunicação é uma das principais competências necessárias a todo ser humano, principalmente no mundo em que vivemos, numa época de constantes mudanças em que as empresas estão dando cada vez mais valor a isso. “É uma competência fundamental para o profissional moderno que quer se dar bem no mercado de trabalho”, afirma Reinaldo.

Cada vez mais, as pessoas estão tomando consciência disso e buscando aperfeiçoar suas habilidades de comunicação. Os objetivos podem ser vários: obter uma interlocução mais positiva, melhorar as relações interpessoais, melhorar o processo de liderança ou aprimorar o contato com o público.

E não é só privilégio dos tímidos, não. É crescente o número de executivos que buscam cursos e programas de comunicação com o intuito de melhorar a comunicação no dia a dia, procurando aprimorar as interações com os diversos públicos e em diferentes situações. Isso sem contar aqueles que buscam perder o medo de falar em público.

“Muita gente já se deu conta de que a habilidade de comunicação funciona como uma alavanca para a carreira e vem se firmando como uma competência muito valorizada pelas organizações”, afirma Letterino Santoro, especialista em Expressão Verbal e Escrita.

“Mas apesar disso, muita gente ainda se fixa na fluência em outras línguas e negligenciam o domínio do português. Vale lembrar que erros cometidos em e-mails, entrevistas de emprego e outros contatos podem ferir a imagem e a credibilidade da pessoa, prejudicando a conquista do respeito por parte do ouvinte”, conclui Marisa De Mitri, consultora especializada em Língua Portuguesa.

Por que a comunicação é tão importante na carreira?

Mais do que importante, ela é uma das mais desejadas competências do profissional atual. É fundamental, independentemente do cargo e do perfil, que o profissional saiba se comunicar e se relacionar bem, em qualquer contexto. Alguns exemplos de situações em que é fundamental falar bem:

  • apresentações em público
  • motivação de equipes
  • liderança
  • reuniões de negócios
  • contatos com clientes
  • vendas
  • entrevistas
  • negociações
  • palestras
  • networking

E agora a boa notícia: todas as pessoas podem (e devem) se comunicar bem, inclusive os tímidos. “Comunicação é como música – todo mundo pode aprender. É claro que alguns vão apresentar mais dificuldades do que outros, mas isso é esperado. Qualquer pessoa pode desenvolver habilidades de comunicação”, afirma Reinaldo. “E mais uma boa notícia: quem se comunica mais, vende, produz e rende mais!”.

Uma das formas de avaliar se a comunicação é uma habilidade inata a você é por meio de testes de personalidade. É claro que eles não devem ser um limitador a seu avanço nessa área, mas facilita entender melhor sobre seu próprio comportamento. Para isso, confira nosso conteúdo sobre Teste MBTI!

Como superar a timidez na comunicação?

Segundo os especialistas, é uma questão de superar limites, sair da chamada “zona de conforto” e se dispor a transpor barreiras. O processo de desenvolvimento da comunicação inclui mudanças interiores. “Todo mundo tem capacidade de se comunicar. Por isso costumo dizer que somos três pessoas em uma: a pessoa que imaginamos que somos, a pessoa que as outras pessoas percebem que somos e quem somos na realidade”.

Se para você parece difícil mudar, uma boa solução para melhorar nesse aspecto é aprender a desenvolver suas próprias soft skills. Veja o que elas são e como aperfeiçoá-las!

Além disso, Reinaldo oferece alguns desafios, divididos em cinco dimensões da comunicação:

Dimensões da comunicação

Dimensão espiritual

Sem conotação religiosa, esta dimensão tem relação com a índole da pessoa, seus valores e suas opções de vida.

Exemplos:

  • Aceite as pessoas como elas são, com seus defeitos e qualidades, sem preconceito.
  • Faça uma relação das cinquenta virtudes que você possui.
  • Participe de alguma associação de ajuda ao próximo e realize ações filantrópicas.
  • Descubra e relacione seus dez valores pessoais.

2. Dimensão emocional

Tem a ver com autoestima e problemas ou dificuldades de cunho psicológico.

Exemplos:

  • Reforce sua autoestima.
  • Desenvolva e aprimore a arte da empatia.
  • Esteja bem consigo mesmo o tempo todo.
  • Vença o medo de falar em público.

Dimensão corporal

Refere-se ao movimento das mãos, braços e dedos, ao semblante, à postura, à elegância, à aparência e ao estilo quando você se comunica.

Exemplos:

  • Melhore sua postura.
  • Olhe mais nos olhos das pessoas.
  • Deixe suas mãos livres para falar em público.
  • Goste do seu corpo e responsabilize-se por cuidar bem da saúde e da aparência dele.

Dimensão vocal

Variação de volume, velocidade e intensidade da voz.

Exemplos:

  • Aprimore sua dicção.
  • Fale com clareza e elegância.
  • Desenvolva exercícios respiratórios.
  • Faça exercícios em voz alta para aprimorar a dicção e a teatralização da sua fala.

Dimensão intelectual

Parte racional, organização dos pensamentos e planejamento de comunicação.

Exemplos:

  • Fale de improviso.
  • Atualize-se para se sentir seguro e bem informado.
  • Amplie seus conhecimentos gramaticais.
  • Leia jornais diariamente e ouça noticiários.

Quer testar seu poder de comunicar? Faça este teste!

Em seu livro “Comunicação Essencial – Estratégias eficazes para encantar seus ouvintes” (Editora Gente), Reinaldo Passadori sugere um teste para você descobrir se é um bom comunicador.
Separe 20 minutos do seu tempo para realizar este teste, sem interferência alguma.

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Leia atentamente as questões e as alternativas, assinalando a letra correspondente à cada resposta. Anote as letras que correspondem às respostas assinaladas e faça os cálculos com base na tabela que acompanha o teste. Leia, ao final, a interpretação do seu resultado:

1 – O que você pensa da sua voz na secretária eletrônica?
a. Parece estranha, é horrível, não gosto.
b. Gosto, mas acho que tem muitos defeitos.
c. É maravilhosa, com bom timbre, musicalidade, boa dicção. Parece voz de locutor.

2 – No que diz respeito ao olhar, qual é a sua atitude?
a. Não costumo olhar nos olhos das pessoas quando falo com elas; tenho vergonha, até tento, mas não consigo. Fico inibido.
b. Olho às vezes, mas logo disfarço olhando para cima, para os lados ou para baixo.
c. Olho com firmeza e segurança, sem constranger a outra pessoa.

3 – Sobre seus gestos, como você costuma se comportar?
a. Seguro minhas mãos, enfio-as nos bolsos, cruzo os braços ou preciso ficar segurando algo.
b. Solto as mãos, faço alguns gestos e alguns movimentos e sei que os gestos reforçam a expressão corporal.
c. Faço gestos e sei que eles são adequados ao conteúdo e ao processo da fala, formando um conjunto harmonioso em relação à expressão corporal.

4 – Como você definiria seu estilo?
a. Sou do meu jeito, minhas roupas e a aparência são diferentes da maioria das pessoas, e isso as assusta um pouco, mas não me importo. Sou espontâneo e sincero, e quem gostar de mim deve me aceitar do jeito que eu sou.
b. Visto-me razoavelmente, mas sei que sou conservador e que preciso me atualizar, cuidar melhor do corpo e da aparência.
c. Sou atualizado, sem seguir muito os modismos. Geralmente causo boa impressão devido ao modo elegante de me vestir, asseio e apresentação pessoal

5 – Em eventos sociais, como você se apresenta?
a. Cometo muitas gafes em apresentações, cumprimentos, cortesias, comportamento à mesa. Sei muito pouco a respeito disso.
b. Enfrento as situações. Sei que domino alguns conhecimentos, pois já li algo a respeito disso, mas não me aventuro a participar ativamente de eventos sociais muito formais.
c. Trafego com facilidade em qualquer tipo de evento social. Saio-me bem quando me apresento e me exponho a diversas situações, formais ou informais.

6 – Você foi convidado para falar em público. O que normalmente acontece?
a. Tenho dificuldade para encontrar palavras que expressem meus pensamentos. É comum perder o raciocínio.
b. Falo razoavelmente, embaraço-me às vezes e percebo que sinto alguma dificuldade para encontrar as palavras exatas.
c. Falo bem, com propriedade, naturalidade e domino as palavras. Leio muito, tenho um vocabulário rico para expressar minhas ideias.

7 – Seu chefe solicitou que você preparasse uma apresentação na convenção anual da empresa. Como a estruturaria?
a. De modo intuitivo. Como não domino nenhuma técnica e não conheço nenhum método de apresentação, ficaria em dúvida sobre planejamento, preparação e condução da palestra.
b. Por ter algum conhecimento sobre organização e planejamento, eu estruturaria a apresentação com começo, meio e fim, subdividindo-a em partes. Mas sinto que ainda sou fraco nisso.
c. Planejo, preparo, administro o tempo, uso adequadamente recursos audiovisuais, sei técnicas para iniciar, desenvolver e encerrar uma apresentação.

8 – Você se acha tímido?
a. Sim, normalmente fujo de situações em que tenha que me expor diante de um público.
b. Sim, e tenho consciência da minha timidez. Esforço-me para superá-la, mas é sempre um sofrimento quando preciso falar em público.
c. Não. Domino meus medos e temores, conheço e uso técnicas de relaxamento, administro minhas preocupações e tensões.

9 – Sobre o uso de recursos audiovisuais:
a. Não recorro a nenhum, pois a fala é suficiente para que todos possam me entender. O importante é o conteúdo.
b. Por ser organizado e perceber a importância de tais recursos, procuro usá-los, mas geralmente faltam qualidade e técnicas para obter melhores resultados.
c. Conheço e utilizo adequadamente todos os tipos de recurso audiovisual. Escolho com cuidado imagens, conteúdo, cores, figuras, gráficos e recorro a sistemas computadorizados.

10 – Como você se comporta nas relações interpessoais?
a. Por ser de natureza introvertida, normalmente fico quieto, evito conversar, e as pessoas não me procuram.
b. Converso, tomo algumas iniciativas, mas só quando necessário. Exponho pouco minhas idéias.
c. Sou espontâneo, carismático, simpático e normalmente benquisto. Tenho muitos amigos e sou popular. Muitas pessoas param para me ouvir.

11 – Qual é a velocidade de sua fala?
a. Depressa ou devagar demais. Quando falo, provoco impaciência ou nervosismo nas pessoas.
b. Falo em velocidade normal, mas não arrisco variações. Sei que ainda falta algo para gerar mais impacto em minha fala.
c. Administro bem a velocidade da minha fala. Faço variações, expresso corretamente minhas emoções, propiciando um impacto positivo e despertando a atenção das pessoas.

12 – Como é sua dicção?
a. Ruim, pois falo com a boca semifechada. Tenho dificuldade com língua presa ou excessiva nasalação.
b. Mediana. Percebo que alguns sons de sílabas ou palavras não são claros. Posso melhorar.
c. Excelente. Falo com clareza e boa entonação, não tenho afetações exageradas de sotaque nem uso estrangeirismos. Normalmente sou elogiado pela clareza de minha pronúncia.

13 – Como você costuma se comportar em reuniões?
a. Não falo nada; entro quieto e saio calado. Só me expresso quando questionado sobre algo.
b. Participo, mas sou lacônico, não me exponho nem corro riscos. Falo o básico e o necessário.
c. Não só participo como dirijo reuniões. Sou entusiasta, motivado, apresento, estimulo a participação dos outros. Consideram-me um líder.

14 – Qual é se desempenho em vendas?
a. Não vendo nada, nem a mim mesmo, e, quando vendo, tenho vergonha de cobrar.
b. Vendo porque tenho que vender, por exemplo, minhas habilidades em uma entrevista de emprego ou em um processo seletivo.
c. Sou um vendedor nato. Conheço técnicas, tenho sensibilidade para me adequar a qualquer perfil de pessoa, desenvolvo boa argumentação e fecho negócios. Vendo qualquer coisa que quiser.

15 – Como você se comporta em festas e eventos sociais?
a. Normalmente, fico só, converso pouco e sinto-me envergonhado de puxar um assunto ou me aproximar de alguém.
b. Divirto-me, falo com as pessoas, em geral conhecidas. Sinto que poderia ser mais ousado, mas algo me prende.
c. Sou alegre, extrovertido, falo com qualquer pessoa. Sei que tenho jeito para puxar uma conversa e me saio bem nesse tipo de situação.

16 – Qual é a sua atitude na comunicação com outras pessoas?
a. Não me importo com elas. Tenho meu estilo e minha personalidade. A responsabilidade de entender o que falo é do outro.
b. Normalmente, consigo em fazer entender, mas sou resistente a mudanças. Reconheço que preciso me flexibilizar mais.
c. Tenho empatia, ou seja, sei me colocar no lugar do outro. Sei que a responsabilidade de uma boa comunicação depende muito de mim e da minha capacidade de flexibilização para me fazer entender.

17 – Como anda sua autoestima?
a. Não gosto de mim. Geralmente vejo-me cheio de defeitos e problemas.
b. Gosto um pouco de algumas habilidades e capacidades que reconheço em mim. Sinto que posso e preciso gostar mais de mim mesmo.
c. Valorizo-me e por isso sei que sou valorizado. Conheço minhas falhas, e isso me ajuda a não me ver como um ser humano maravilhoso, repleto de virtudes e capacidades físicas, mentais, emocionais e espirituais.

18 – Como você avalia sua comunicação?
a. Sou como sou, tenho um estilo definido, uma personalidade forte e penso que não preciso aprimorar minha comunicação. Que me aceitem como sou.
b. Percebo que a comunicação é importante para mostrar ao mundo meu potencial, mas não faço nada a respeito disso. Acredito que com o tempo desenvolverei naturalmente essa habilidade.
c. Reconheço que se não me comunico não sou nada, não sou ninguém. Sempre que posso invisto nessa competência, leio livros, assisto a seminários e palestras, faço cursos e me exercito constantemente.

Contagem dos pontos:

Some 1 ponto para cada resposta A, 2 pontos para cada resposta B e 3 pontos para cada resposta C. Some os pontos e confira o resultado abaixo:

Até 27 pontos: FRACO
Você dá pouca importância à comunicação e à própria imagem, não se importa com o que pensam e sentem a seu respeito. Normalmente foge de situações em que é convidado ou convocado para se expor, sofrendo por medo ou ansiedade. Você tem, também, dificuldade para se relacionar em contextos de vendas, negociações ou em eventos sociais. Se deseja obter maior sucesso em sua vida pessoal e profissional, precisa romper as barreiras que o impedem de se expor e desenvolver a habilidade da comunicação.

De 28 a 36 pontos: REGULAR
Você já fez algo e aproveita as oportunidades em que é necessária a habilidade de comunicação. Tem algumas habilidades desenvolvidas, tais como voz bem utilizada, facilidade de organizar idéias e extroversão, mas ainda é limitado na aplicação das competências da comunicação. Como você, a maioria das pessoas situa-se nessa faixa. Elas têm consciência da importância da comunicação, mas não a desenvolveram.

De 37 a 45 pontos: BOM
É bom comunicador, relaciona-se bem com as pessoas, tem consciência de que através da comunicação mostra seu potencial individual. Tem habilidade para vender e negociar e, eventualmente, fala em público, mas apenas quando a situação é inevitável. Possui uma percepção desenvolvida das outras pessoas, domina técnicas de comunicação, estudou e estuda o assunto. Reconhece que ainda há pontos a serem aprimorados e sabe que isso só depende de esforço e boa vontade.

De 46 a 54 pontos: ÓTIMO
Fala bem, com desenvoltura, fluidez e naturalidade em todas as situações. Exerce papéis de liderança e influência sobre outras pessoas, tendo facilidade para vendas e negociações. É pessoa simpática, irradia energia de entusiasmo e vitalidade, é ousado e corajoso. Domina seus medos e tem prazer em utilizar a comunicação quando precisa ou deseja falar em público.

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