Liderança Cognitiva: saiba tudo sobre o tema

liderança cognitiva

“Poucas pessoas alcançam o teto da carreira… Um número ainda menor consegue se manter no topo por muito tempo, a menos que sejam capazes de reciclar sua capacidade de auto-motivação” Tom Hopkins – autor de “Guia para a excelência em vendas”

Cognição é o ato ou processo de conhecer, que envolve atenção, percepção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem. A palavra cognição tem origem nos escritos de Platão e Aristóteles.

Liderança cognitiva é aquela que se envolve, trabalha junto e percebe as pessoas ao seu redor, ritmo individual e coletivo, propondo desafios e responsabilidades que verdadeiramente estimulam, motivam e fazem os resultados serem possíveis e crescentes.

Sempre sou questionado por líderes sobre como se deve conduzir uma equipe à excelente performance e alta motivação. Quase sempre respondo assim: Ninguém motiva ninguém, o que existe é auto-motivação. Líderes podem construir um clima favorável a ela, mas jamais iremos motivar quem não quer ser motivado. Ser humanos precisam de motivos para ação, e cada pessoa tem os seus. Um líder precisa conhecer as pessoas de sua equipe e perceber qual é o combustível motivador de cada uma delas. A performance do líder inspira os seus subordinados a quererem produzir mais e mais, pois nada motiva mais um profissional do que ver seu chefe trabalhando junto com ele.

O clima ideal para se ter uma equipe motivada é sempre aquele que permite o trabalho com emoção, onde as pessoas se sentem valorizadas e sabem que seu papel é parte de um todo, portanto, tem reconhecimento e valor ao negócio da empresa, seja ele qual for.

Um líder cognitivo é aquele que promove um ambiente que a sua equipe queira pertencer e apóiar, assim valoriza e dá prestígio a todos para atingirem resultados.

Com todo esse suporte e reconhecimento, cabe ao líder também sinalizar por onde sua equipe vai atuar, quais caminhos seguir, que metas deve atingir. Não se pode ser apático diante pessoas medianas (medíocres), ou ainda daqueles com agem com rebeldia e malícia suficientes para anular um líder, que muitas vezes se encaixa na classe de liderança Laisse-faire (do francês significa: deixa rolar).

O líder que não dá voz de comando, permite lideranças ocultas e dá margem para zona de conforto. Este é um dos piores males de uma empresa. A falta de comando gera excesso de conforto. É preciso provocar sua equipe constantemente para evitar pessoas acomodadas que puxam outras para o mesmo estado.

O modelo cognitivo, perceptivo e que atua com proximidade requer a aplicação do conceito que definimos como os 03 R’s:

Reconhecimento: Dar o prestígio necessário para que sua equipe tenha um bom clima de motivação e todos se engajem nas causas da empresa para atingir metas e resultados.
Regras: Dar voz de comando, definindo cenários e perspectivas individuais e coletivas e sobretudo, ditar o ritmo definindo o tempo necessário para cada um chegar lá. A regras são leis e determinam o ritmo, a conduta, a ética, o desempenho de todos.
Resultado: É preciso saber onde se quer chegar e monitorar cada indíviduo, dia após dia, semana após semana e aferir mensalmente quem está no caminho certo. Criar eventos para comando, por exemplo, reuniões mais produtivas (em pé) que durem pouco tempo e são feitas logo no início da manhã, permitindo que todos falem sobre seus avanços e estratégias para chegar em suas metas e compartilhar desafios e conquistas.

Sempre digo em minhas palestras “Garçon que pensa como garçon morre…garçon. Garçon que pensa como Metri, se torna Metri e garçon que pensa como dono do restaurante, ou vira sócio ou abre o seu próprio. Não há nada errado em ser a vida toda garçon, desde que seja convicto e feliz, para ser o melhor garçon. Tudo é uma questão de ambição e querer fazer.

Uma crença limitante que muitos têm normalmente é resultado de pré-julgamento e zona de conforto. É mais fácil dizer que não dá, do que tentar. Aliás, tome muito cuidado com quem usa a palavra “tentar”, exemplo: Vou tentar fazer isso ou aquilo.

Quem fala assim, está dizendo que não vai fazer ou não está disposto a conseguir algo. Sempre que traçar metas e objetivos defina com cada um de sua equipe um plano e o primeiro passo. Pergunte às pessoas como elas encaram o desafio. Procure respostas que levem ao “sim, concordo e me sinto preparado”, ou “Talvez, eu ainda preciso me preparar” ou “Não, não me sinto preparado e confiante”. De novo, jamais aceite um “vou tentar”.

Medo de errar, ou por outro lado, arrogância de que está sempre certo são dois extremos que devem ser evitados e a dosagem está na humildade, na certeza de que é preciso aprender continuamente, e ter segurança que poderá ser bem-sucedido. Entusiasmo, que do grego significa Deus dentro de você. Ele é contagiante e faz pessoas comuns terem resultados incomuns.

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Pessoas de ação fazem mais que aquilo que é possível. São aquelas que merecem todo o seu empenho e prestígio de líder. Essas pessoas são auto-motivadas e claro, nem sempre estão com a motivação em alta e precisam do líder para recarregarem as baterias. No entanto, se uma equipe precisa de motivação a toda hora, algo de muito errado deve estar acontecendo, cuidado.

O líder não conseguirá motivar ninguém o tempo todo, aliás ninguém motiva ninguém. As pessoas é que se auto-motivam quando sentem-se ligadas a um clima excelente no trabalho e que as permita falar, opinar, construir cada tijolo deste alicerce essencial ao sucesso: motivação.

A gente nota quando estamos diante de um líder cognitivamente correto quando as pessoas gostam de trabalhar com ele, respeitam suas decisões e as idéias fluem melhor e ainda, as respostas aos pedidos de trabalho são mais rápidas. O líder por sua vez sua a camisa junto com sua equipe, trabalha para ela e exige que a mesma seja recíproca. A cognição envolve confiança recíproca acima de tudo:

– Mais confiança significa menor necessidade de controles, menor custo de gestão;
– Delegação é a criação de cultura de autonomia. Ela faz que pessoas se sintam valorizadas e responsáveis;
– Confiança melhora o clima no trabalho e aumenta a motivação.

Imagine que uma mãe faça um bolo de aniversário e quando as crianças chegam à festa, elas se deparam com um maravilhoso e recheado bolo. Eu te pergunto: o que as crianças normalmente querem fazer com esse bolo antes do tempo de comê-lo?

Passar o dedo no recheio? Mas se a mãe chama o filho aniversariante e faz com que ele participe da preparação do bolo, ela mostra como se faz, ele acompanha e raspa a forma, ajuda no enfeite do recheio. Eu te pergunto: o que essa criança faz quando as outras chegarem na sua festa e virem o bolo recheado e delicioso?

Ela defende o bolo!Portanto, o que um gerente ou dirigente deve construir uma equipe responsável que defenda o “bolo” da empresa e que traga sempre bons resultados. Para isso, além dos 3 R’s temos ainda a formula do 5 I’s que definem o sucesso deste conceito de cognição ao liderar e da motivação de quem é liderado:

Informação: Mais do que nunca, os funcionários querem saber como a empresa está se saindo nos negócios. Abra canais de comunicação para permitir que os funcionários sejam informados, façam perguntas e compartilhem informações.

Inclusão: Incluir funcionários nas tomadas de decisão, sobretudo quando as decisões os afetam diretamente, é uma atitude de respeito e prática. As pessoas mais próximas do problema em geral têm uma idéia melhor sobre o que deve ser feito.

Independência: A maioria dos funcionários aprecia a flexibilidade para realizar os trabalhos conforme o que considera conveniente. Conceder espaço às pessoas aumenta as chances de elas executarem as tarefas como você deseja – e acrescenta iniciativa, idéias e energia ao trabalho delas.

Intensa visibilidade: Todo mundo gosta de receber crédito quando este é merecido. Ocasiões para compartilhar os sucessos de funcionários com outros são quase limitadas. Oferecer a seus funcionários novas oportunidades para executar, aprender e crescer como uma forma de reconhecimento e agradecimento é altamente motivador para a maioria das pessoas.”

Interesse pelo trabalho: Todo mundo deveria ter um alto interesse por pelo menos uma parte do trabalho que realiza.
“Se você quer que alguém realize um bom trabalho, dê um bom trabalho para fazer” – Frederick Hezberg

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