Dia da Chefe: salários desiguais em cargos de liderança

um grupo de mulheres próximas umas das outras com a escrita "líderes mulheres ganham, em média, 23% a menos que homens"

Salários desiguais entre os gêneros ocorrem em quase todos os níveis hierárquicos e de escolaridade.

O que você imagina quando pensa em ‘Chefe’?

Quando você ouve a palavra CHEFE, qual imagem lhe vem à cabeça? Pode até ser que, num primeiro momento, você imagine uma pessoa com aquele chapéu de Chef de Cozinha ou lembre imediatamente da sua gestora no trabalho.

Mas, na verdade, todos nós sabemos que, no senso comum, a palavra ‘chefe’ remete a uma imagem específica: um homem em posição de poder. Basta uma rápida busca no Google Imagens com a palavra ‘chefe’ para confirmar isso. Lá você só vai encontrar fotos e ilustrações de personagens masculinos à frente de equipes, liderando e ordenando. Na dúvida, é só clicar aqui e conferir.

E o que isso significa? Muita coisa.

Além de todo o contexto histórico que colocou as mulheres em pé de desigualdade no mercado de trabalho, esse estereótipo faz com que os homens sejam enxergados como mais preparados do que as mulheres para liderar, tomar decisões, terem raciocínio lógico e serem menos emotivos. E como consequência, as mulheres são menos representativas em algumas áreas, como em tecnologia, e também em cargos de liderança. Além de ganharem menos que os homens quando ocupam os mesmos cargos.

Dia da Chefe

Desigualdade salarial e cargos de liderança

Para entender em números essa disparidade entre os gêneros, a Catho fez um levantamento especialmente para o Dia do Chefe, que acontece em 16 de outubro, como uma forma de lembrar a importância de promover iniciativas que valorizem as mulheres em posições mais elevadas. Confira alguns números em destaque obtidos pela pesquisa:

  • mulheres em cargos de liderança como gerentes e diretoras ganham 23% a menos do que homens;
  • coordenadoras recebem em média 15% a menos que coordenadores homens;
  • mulheres especialistas com graduação ganham 35% a menos que os homens.

Para Patrícia Suzuki, Diretora de Gente e Gestão na Catho, “os dados mostram que embora a disparidade tenha diminuído em alguns cargos em relação à última pesquisa divulgada pela Catho, a desigualdade salarial entre os gêneros ainda é muito latente e requer esforços genuínos das empresas. O caminho certamente começa pelo debate mas precisamos de mais ações e políticas concretas de inserção e de igualdade de direitos, para que efetivamente seja possível sanar esse grande problema social”.

Tabela com números de diferença salarial por cargo e nível

Desigualdade salarial entre gêneros por nível de escolaridade

Essas desigualdades têm como grande parte da motivação a questão cultural e discriminatória. Isso fica mais claro quando observamos que apesar das mulheres terem menores salários e menos reconhecimentos, elas possuem formação igual ou superior aos homens. E aí vemos que ‘a conta não fecha’.

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Ainda de acordo como o levantamento da Catho, feito com mais de 10 mil profissionais respondentes por todo o país, podemos constatar que o nível de escolaridade não é o que impede as mulheres de ocuparem as cadeiras de executivas e líderes.  Profissionais do gênero feminino com maior grau, como pós-graduação, MBA ou especialização, chegam a receber 47% a menos em relação aos homens. Veja os números:

Tabela com números de diferença salarial por escolaridade

“Como esclarecem os dados, justificativas como as de que as mulheres ganham menos por terem menos formação ou por não estarem preparadas, por exemplo, são refutadas. Ou seja, mesmo em um cenário em que elas são qualificadas a desigualdade continua, o que mostra que ter formação ainda não é o suficiente”, explica Patrícia.

#EssaCadeiraéMinha

A equidade de gênero é uma das metas globais de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Isso ajuda a alertar sobre o tema no meio corporativo, o que se tornou também um objetivo da Catho. Com o objetivo de reivindicar a posição de mulheres em cargos de liderança, a empresa lançou em março de 2020 o movimento Essa Cadeira É Minha para fomentar o debate sobre a igualdade de gênero e incentivar as mulheres a buscarem cada vez mais posições de chefia em suas empresas. 

Maioria da população brasileira, as mulheres são chefes e responsáveis pelos sustento de 40% das famílias no país, por isso que apoiar essa luta é contribuir positivamente para a sociedade como um todo. A Catho sabe disso e se posiciona como aliada das mulheres nessa caminhada por direitos”, conclui Patricia Suzuki. 

No mercado de trabalho, até as críticas são desiguais

Ainda com o objetivo de criar conscientização sobre esse problema, a Catho produziu um vídeo que ressalta as diferenças de tratamento recebidas entre homens e mulheres em cargos de liderança, mostrando que até as críticas são desiguais e discriminatórias. Assista:

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