Saiba como é o trabalho de um fotógrafo profissional

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Você pensa em ser um fotografo profissional? Então acompanhe nosso texto até o final e descubra mais de como é essa linda profissão. Veja também um super bate papo com quem entende do assunto.

Retratos coloridos, imagens em preto e branco, crianças sorrindo, prédios desmoronando, jovens andando de skate, paisagens paradisíacas, resgates aéreos, casamentos…esses  são exemplos de momentos ou situações, alegres ou tristes, que podem ser eternizadas em uma fotografia com apenas um click. Vamos conferir?

Bate papo com um fotógrafo

Entrevistamos o paulistano Marcos Muniz da Silva, de 35 anos, e que a mais de dez se dedica a arte de fotografar fazendo do seu equipamento um instrumento capaz de transformar vidas mesmo que por alguns poucos segundos.

Catho (c): Como surgiu o interesse pelo mundo da fotografia?

Marcos Muniz: Em 2006, ainda na faculdade, quando cursava vários cursos de extensão surgiu o desejo pela imagem – não apenas pela fotografia mas pelo estudo e criação de imagens, fossem elas como fotógrafo ou como publicitário que é minha formação.

C: Quais foram seus primeiros trabalhos como fotógrafo?

MM: Comecei fazendo shows por hobby, depois comecei a fotografar festas e casamentos –  que geralmente é a porta de entrada para os fotógrafos que almejam ser remunerados logo no início.

C: E hoje suas lentes estão captando o que?

MM: Depois de alguns anos na profissão comecei um trabalho de pesquisa com foco em imigração, religião e fronteiras, mas sempre priorizando o retrato como minha paixão. Meu lance são pessoas e essa relação de conquista, aprendizado e empatia.

C: Atualmente você realiza trabalhos apenas em São Paulo?

MM: Sim e não! Eu desenvolvo meus projetos autorais por São Paulo e, quando possível, fora. Tento fazer uma junção de arte com aquilo que me inquieta mentalmente. Já fiz mais de 20 exposições e ainda duas exibições coletivas na Inglaterra e no Uruguai. Hoje, continuo forte nos trabalhos de pesquisa da comunidade menonita e os imigrantes na cidade de São Paulo, mas também estou atuando em um outro recorte que comecei na África do Sul e agora se estende pelo Brasil que é o da comunidade Dandie.

C: Como você definiria uma foto perfeita?

MM: Não tem a ver com técnica, precisão e qualidade da imagem do equipamento que você tem. Tem a ver com reciprocidade, envolvimento e de quanto aquilo representa uma mudança de pensamento principalmente pra mim.

C: Qual registro fotográfico te marcou mais?

MM: A foto que captei nos muros entre Israel e Palestina. Foi a foto que me despertou vários sentimentos bons e ruins. Ainda um dia irei tatuar na minha pele a abertura, ISO e velocidade dela no meu braço!

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C: E qual trabalho fotográfico foi mais difícil de fazer?

MM: Os ensaios abertos que fiz pela África do Sul e para os quais levei  panos de chita que costurei em São Paulo. Na ocasião havia chegado no país fazia apenas 2 horas, mas já havia agendado previamente  com algumas pessoas para o clique.

C: E hoje como é sua rotina?

MM: Hoje clico menos e estudo mais. Mas cada um tem sua evolução. Às vezes, demoro dois meses pra pegar numa câmera e desenvolver um projeto. Prefiro fazer coisas mais representativas e contundentes para mim do que simplesmente sair clicando por aí.

C: E como você vê o mercado da fotografia hoje no país?

MM: Tem espaço, mas é preciso ser muito organizado e mostrar seu portfólio de forma clara e objetiva. Tem muita gente que sabe fazer fotos incríveis, mas não sabe lidar com dinheiro e fazer um orçamento à altura do seu trabalho ou do mercado. É preciso não prostituir a categoria, tem muita gente na base do desespero fazendo orçamento muito abaixo do mercado.

C: Para finalizar, atualmente com as redes sociais as pessoas vivem tirando fotos, como você vê o reconhecimento dos profissionais da fotografia?

MM: Como disse, o mercado é amplo, dá dinheiro, não há uma receita pré-pronta e as redes sociais são sem dúvida a porta de entrada para os profissionais. É essencial administrar seus perfis profissionais. Manter frequência e consistência em suas publicações é importante. Outro ponto é focar na sua especialidade. É importante escolher um ou dois segmentos que você quer atuar. Agora se quer atuar em vários pense em mecanismos digitais que consiga atrair diferentes audiências para seu conteúdo.

E aí você se sentiu representado pelo nosso entrevistado? Conta pra gente nos comentários e também compartilhe nas redes.

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Ah! E se quiser conhecer mais o trabalho do Marcos Muniz é só acessar o Instagram dele, clicando aqui.

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