Comunicação não violenta: saiba o que é e os benefícios para a carreira

comunicação não violenta

Não é novidade para ninguém que manter bons relacionamentos no ambiente de trabalho pode ajudar a alcançar o sucesso profissional. Por isso, apostar na comunicação não violenta pode gerar ótimos resultados.

Por isso, se você está com dúvidas sobre esse termo, quer melhorar suas relações ao longo de sua carreira, acompanhe o artigo para conhecer dicas de como se comunicar bem no trabalho. 

Vamos conferir?!

O que é comunicação não violenta?

Nos anos 60 ocorreu o auge do movimento a favor dos diretos civis e contra a segregação racial nos Estados Unidos. Foi nesse momento que o psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg começou a ensinar técnicas de comunicação para melhorar o conflito. 

Nesse contexto, Rosenberg elaborou o método da Comunicação Não-Violenta (CNV), que aborda as habilidades de falar e ouvir inteiramente.

Essa expressão tem relação com Gandhi, se referindo a uma condição compassiva natural que aparece quando a violência é afastada do coração das pessoas. 

O objetivo maior de se utilizar esse estilo de comunicação é levar os indivíduos a se entregarem, possibilitando a conexão com si mesmos e com os outros, permitindo assim que a compaixão se desenvolva. 

Portanto, usar a CNV em seus relacionamentos dentro e fora do trabalho, diminui o risco de possíveis erros e também possibilita um maior entendimento de tudo que se passa. 

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Conheça os 4 componentes da comunicação não violenta

Para ocorrer uma melhor absorção dos métodos da comunicação não violenta em nossos ambientes, vale observar alguns componentes. Conheça:

1. Observação

Para um melhor entendimento, é necessário observar o que realmente está acontecendo em determinada situação e, se necessário, criar anotações. 

Rosenberg relata sobre o questionamento, verificando se a mensagem que está sendo passada, seja por meio de fala ou de ações, tem algo a acrescentar de forma positiva. 

Segundo o psicólogo, o segredo é fazer essa análise sem julgamentos, apenas compreender o que gostamos ou não naquilo que está acontecendo e no que o outro faz.

2. Sentimento

Depois de analisar, é preciso entender qual sentimento está mais aflorado perante a situação e isso vale tanto para quem ouve e também para quem fala. 

O psicólogo ainda afirma que é importante o autoconhecimento, ou seja, aprender mais sobre suas emoções. 

Assim, é possível permitir ser vulnerável para resolver conflitos e saber a diferença entre o que se sente e o que se pensa ou interpreta.

3. Necessidades

Ok, já observamos e percebemos as emoções. Agora é hora de descobrir quais as necessidades daquela comunicação. 

Para Rosenberg, quando alguém expressa suas necessidades, há uma possibilidade maior de que elas sejam atendidas.

Marshall Rosenberg dizia “por trás de toda ação, existe uma necessidade humana universal”.

4. Pedido

Nessa hora, de verbalizar o que deseja, a comunicação assertiva é muito importante. Por meio de uma solicitação específica, é possível deixar claro o que quer da outra pessoa. 

O psicólogo recomenda usar uma linguagem positiva, calma e falar com clareza. Além disso, diga as palavras em forma de afirmação, para fazer o pedido. Evite frases abstratas, vagas ou ambíguas.

Saiba por que a habilidade da comunicação é essencial para a carreira.

Saiba como exercitar a CNV

Para praticar a comunicação não violenta, um exercício simples será diante de uma situação desafiadora, ou ao rever algo que aconteceu no passado, fazer um exercício de reflexão baseado nos quatro componentes propostos pelo psicólogo Rosenberg:

  • O que de fato ocorreu?
  • O que foi feito ou falado?
  • O que estou sentindo?
  • O que considero importante para mim? 
  • Qual será o próximo passo? 
  • Eu tenho um pedido para outra pessoa? 

Essa prática de reflexão poderá melhorar o resultado de conversas e situações, por isso, pode ser interessante fazer esse exercício para saber como lidar com diferentes acontecimentos.

Benefícios da comunicação não violenta para a carreira

Como vimos, a CNV aprofunda nas relações e na maneira que nós nos comunicamos sobre diferentes assuntos e tipos de relacionamentos. 

Com o gerenciamento dos componentes descritos acima, geramos um estímulo e deixamos de dar respostas e ações de forma automática.

Assim, passamos a ser mais conscientes e praticamos percepções do momento, por meio da observação de comportamentos e fatores que têm influência sobre cada um. 

Devido à escuta ativa e profunda, o método faz com que as interações ocorram com mais respeito, atenção e empatia, Além de:

  • Melhor entendimento do assunto;
  • Compreensão do que está acontecendo;
  • Diminuição de ruídos no aprendizado;
  • Clareza nos pedidos e na resolução de problemas;
  • Potencialização no autoconhecimento e no conhecimento do outro. 
  • Descoberta dos pontos fortes e fracos

A CNV nos faz perceber que temos mais escolhas sobre como agir diante dos desafios que a vida pessoal e corporativa apresenta. 

Dessa forma, ganhamos experiências e novos aprendizados, pois descobrimos a ligação entre o que queremos e o que o outro também quer, e, assim, cultivar conexão e compreensão mútua, para nos abrirmos para a criatividade e a colaboração.

Você sabia que a Comunicação é uma soft skill essencial?

As soft skills vem ganhando cada vez mais importância no mercado de trabalho, sendo essenciais para o profissional evoluir na carreira.

Afinal, boas habilidades de comunicação são importantes em todas as áreas de trabalho e carreiras, incluindo a comunicação não-verbal, linguagem corporal, escuta e compreensão. 

Por isso, hoje em dia, a comunicação é uma das soft skills mais valorizadas pelas empresas, e aliar essa habilidade com a comunicação não violenta poderá ser um diferencial para o profissional ter sucesso.

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E aí, gostou de aprender sobre a comunicação não violenta para exercê-la em seu trabalho? Então, aproveite para compartilhar o link do texto em sua rede social favorita!

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Autor

Jornalista, redatora chefe do Portal C&S desde 2020 e analista de conteúdo do time da Catho. Ama animais e é apaixonada pela escrita.

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