Dia do Trabalhador: entenda a origem da data e sua importância

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Todo ano no dia 1º de maio é celebrado o Dia do Trabalhador, mas você sabe a origem dessa data comemorativa e a sua importância?

Descubra a seguir os motivos do surgimento dessa celebração do Dia do Trabalhador e também como é relevante a discussão sobre o termo trabalho em nosso país. Vamos conferir?

1º de maio: Dia do Trabalhador

A data que conhecemos hoje foi escolhida visando não apenas celebrar, mas também trazer para a conversa todos os tipos de profissionais que contribuíram para o crescimento do Brasil. 

O dia 1 de maio foi escolhido com o intuito de homenagear trabalhadores dos Estados Unidos, que, na mesma data de 1886, foram às ruas para pedir a redução da carga horária máxima de trabalho por dia. Algo que hoje poderíamos considerar como condições escravas. 

Na época, essas pessoas eram operários que atuavam em fábricas com condições de trabalho bem precárias. Para se ter noção, os ambientes eram lotados e com pouquíssimas janelas, com isso, muitos deles adoeciam e morriam para alimentar a era da Revolução Industrial. 

Já em nosso país, a menção ao Dia do Trabalhador acontece em 1890, quando começava o desenvolvimento da indústria brasileira. 

No ano de 1917, a cidade de São Paulo teve uma das maiores greves gerais já registradas e a força que o movimento dos trabalhadores adquiriu era tamanha que, em 1924, a data passou a ser feriado nacional. 

O dia é lembrado em vários outros países ocidentais e representa atualmente as manifestações e lutas por direitos trabalhistas em várias partes do mundo.

1º de maio é feriado ou ponto facultativo?

Conforme a lei Portaria do Primeiro-Secretário n.º 32, de 2021, do Senado Federal, o dia 1º de maio é considerado feriado nacional no Brasil.

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Dia do Trabalho, mas sem trabalho

Além da importância da luta contra o trabalho análogo à escravidão ou com más condições, o Dia do Trabalho é uma bandeira válida também para aflorar discussões de cunho modernos: a grande massa do desemprego nacional. 

No Brasil, segundo IBGE, a taxa de desocupação no primeiro trimestre de 2024 ficou em 7,9%. O resultado representa uma elevação de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em dezembro de 2023 (7,4%).

Apesar da alta, o índice do primeiro trimestre é o menor para o período desde 2014, quando alcançou 7,2%. A taxa média de desemprego em janeiro, fevereiro e março ficou abaixo dos 8,8% do primeiro trimestre de 2023. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).

O rendimento médio do trabalhador brasileiro ficou em R$ 3.123 nos três primeiros meses de 2024, representando alta em relação ao quarto trimestre do ano anterior (1,5%), uma diferença de R$ 46 a mais, quanto em relação ao primeiro trimestre de 2023 (4%), com diferença de R$ 119.

O levantamento do IBGE apura todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria.

Principais causas do desemprego no Brasil 

Não podemos limitar as razões de tanta falta de emprego em nosso país, mas podemos ressaltar algumas. Confira a seguir:

  1. Redução drástica de investimento em setores estratégicos da economia: serviços e indústria;
  2. Redução de custos devido à crise financeira Nacional ou Mundial;
  3. Baixa capacitação da população devido à falta de acesso a uma educação pública de qualidade;
  4. Substituição de mão de obra por máquinas; 

Consequências da falta de trabalho

Essa lacuna no mercado de trabalho traz muitas consequências negativas para o país. Pontos cruéis tanto para o âmbito social quanto econômico. Confira a seguir:

  1. Aumento de índices de criminalidade no Brasil todo;
  2. Elevação do número de pessoas que estão abaixo da linha da miséria no país;
  3. Criação e intensificação de subempregos e informalidade, que geralmente tem um caráter mais exploratório da população;
  4. Piora da saúde em geral dos brasileiros, com o aumento da depressão e dos sentimentos de frustração;
  5. Diminuição da educação e capacitação de jovens e profissionais

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