E as diferenças salariais entre homens e mulheres, ainda persistem e a discussão de gênero tem sido motivo de polêmicas acirradas em vários cenários e no ambiente de trabalho muito mais.
Segundo constatou a Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe (CEPAL), a igualdade de salários entre homens e mulheres ainda não existe e as mulheres podem ganhar até 25,6% menos do que seus colegas do sexo masculino em condições semelhantes.
A diferença salarial mais gritante ocorre na população com maior escolaridade (com no mínimo treze anos de estudos) e embora houve uma diminuição na diferença de 9,3 pontos percentuais entre 1990 e 2014, os homens ainda ganham 25,6% mais do que as mulheres. Se você conhece alguém que estudou no exterior e voltou com um MBA e outra língua, provavelmente saiba que nem sempre isso é sinônimo de ganhar mais, e é nesse ponto onde ocorre a maior diferença de salários.
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Dados de 2015, divulgados pelo Ministério do Trabalho mostram que a diferença entre o salário de admissão de homens e mulheres diminuiu pelo segundo ano consecutivo, registrando 12,10 pontos percentuais. A aproximação se deu porque a remuneração dos homens se deteriorou mais. O salário inicial masculino caiu 2,3%, e o feminino, 0,34%.Com a questão da crise econômica no país, os salários já foram afetados desde o mês de janeiro deste ano e os homens entraram ganhando R$ 100 reais a menos, –ou seja, o rebaixamento continuou.
Algumas poucas empresas já estão mudando as políticas de trabalho calculando salários conforme a participação seus empregados, fazendo com ele eles tenham voz na empresa e posam comentar e propor com tranquilidade o que eles gostariam de mudar. A CEPAL planeja melhorar salários mínimos, uma vez que estes promovem a igualdade, especialmente em setores com remuneração inferior, assim como implementar políticas como a licença paternidade e assegurar a igualdade de oportunidades de treinamento, promoções, horas extras e outros compromissos de trabalho que melhoram a folha de pagamento.
A diferença de gênero no trabalho vai além do salário, pois ainda existe uma brecha grande para as mulheres serem promovidas a altos cargos como gerentes, vice presidentes ou CEOs, embora estejam se preparando mais do que os homens, segundo um estudo feito pela Catho em 2007.
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