Etarismo: mercado para profissionais maduros 

etarismo

Confira os números que representam os profissionais idosos e maduros no mercado de trabalho, conheça caminhos para a inclusão e para deter o etarismo.

Descubra aqui também as vantagens de ter um profissional com muita experiência nos times, como criar um currículo adequado nesses casos, as principais barreiras de contratação e muito mais. 

Então, vamos conferir esse artigo completo?!

Profissionais maduros no Brasil 

Uma grande transformação do século 21 é sobre como a gente se prepara para uma longevidade de vida para a qual não estávamos preparados antes.

Hoje no Brasil, os idosos (a partir de 60 anos)representam 14% da população residente no Brasil, em números absolutos, são 31,23 milhões de pessoas, segundo o IBGE

E quando ampliamos para aqueles que estão em fase de envelhecimento, temos 25% de toda a população do país com mais de 50 anos de idade.

Esses números são resultados do processo de envelhecimento dos brasileiros que motiva a discussão sobre os desafios enfrentados por eles em diversos aspectos, como nas relações familiares, saúde pública, previdência e, claro, na sociedade e mercado de trabalho.

A verdade é que cada vez mais vamos ter pessoas maduras. A expectativa de vida atual é de 76 anos e estima-se que em 2060 o país tenha mais pessoas idosas do que jovens, como indicou a pesquisa do IBGE. 

E em meio a esta transformação, precisamos de adaptações culturais, inclusivas e digitais para que a sociedade acompanhe essa movimentação. 

As adaptações devem partir de todos e alcançar todos: empresas, governos, população, ensino, oferta de serviços e produtos.

Empregabilidade

Dentre os pilares que mais apresentam desconexão com as necessidades da terceira idade, está o mercado de trabalho. 

Apesar do crescimento da conscientização dentro das organizações e dos programas que nasceram para incluir pessoas maduras e idosas em seus quadros de colaboradores, ainda é possível constatar em números que há desafios a serem superados para que verdadeira inclusão etária aconteça.

Mas essa falta de oportunidade é bastante alarmante, visto que muitas pessoas na ‘melhor idade’ se veem na necessidade de buscar um emprego para a complementação de renda familiar, para cuidados de saúde, qualidade de vida, ter fonte de renda (para quem não tem uma aposentadoria) ou ainda para suprir o desejo de exercer uma função na sociedade e dar sentido emocional à vida.

Um levantamento da Relação Anual de Informações Sociais mostrou que as pessoas idosas que trabalham no regime CLT aumentou 43% entre 2013 e 2017, passando de 484 mil para 649,4 mil – motivado pelo envelhecimento da população e das necessidades de sobrevivência.

Outra pesquisa, agora do PNAD, indicou que o desemprego neste grupo também cresceu consideravelmente, saindo de 18,5% em 2013 para 40,3% em 2018.

Isso pode estar refletindo na escassez generalizada de oportunidades de trabalho, o estigma imputado àqueles que avançam para a velhice e a disparidade na qualificação profissional entre jovens e idosos, principalmente em relação à digitalização dos negócios e dos trabalhos.

Ainda sobre a ausência de profissionais +50 nas empresas, uma pesquisa da Aging Free Fair em parceria com a FGV EAESP destacou o despreparo das organizações para receberem esses funcionários, de acordo com os RH’s das empresas consultadas. 

Como consequência, o GPTW Brasil de 2018 mostrou que mesmo entre as melhores empresas para se trabalhar no país, a inclusão etária não chegou aos patamares ideais, diante de apenas 3% de profissionais idosos nas 150 empresas melhores avaliadas.

Etarismo no mercado de trabalho: maduros, idosos e o preconceito

Como observado, os números deixam claro que há uma lacuna a ser preenchida pelos profissionais maduros nas empresas e mercado de trabalho. E um dos grandes responsáveis para esse cenário é daqueles mais complicados de ser neutralizado: o preconceito.

A barreira atitudinal é ainda o grande desafio para boa parte dos problemas sociais que envolvem o preconceito. 

E quando falamos da discriminação etária é complexo traçar caminhos que modifiquem a mentalidade coletiva sobre o poder de contribuição das pessoas idosas.

No lado das empresas, é emergencial que existam esforços para a conscientização sobre o tema, gerando abertura para a discussão, mostrando casos de sucesso e, principalmente, incluindo e integrando esses profissionais. 

É importante estabelecer programas e iniciativas que estimulem a contratação específica deste grupo, assim como o suporte e desenvolvimento dessas carreiras e o aprimoramento da cultura para que a diversidade seja valorizada genuinamente por todos os funcionários e, assim, haja espírito de colaboração e respeito.

Há ideias que precisam ser difundidas para contemplar essas mudanças. É importante esclarecer que os maduros não são melhores nem piores que o jovens, e sim grupos complementares para o desempenho das atividades do negócio, afinal, somente a diversidade pode oferecer visões plurais de um mesmo assunto.

Com times diversos, os negócios ganham a possibilidade de pensar seus produtos e serviços além dos vieses inconscientes, deixando de lado estereotipações e preconceitos.

Por que incluir profissionais maduros no mercado de trabalho

Diante da diversidade de times que incluem as pessoas com mais de 50 anos, os negócios vão ser beneficiados em diversos aspectos. 

O Datafolha apurou em 2017 que as características dos profissionais idosos são valores muito positivos. Eles são considerados mais tolerantes, carinhosos, cuidadosos, responsáveis, educados e atenciosos, éticos.

A comparação se dá com a chamada Geração Z, que apesar do grande potencial de produtividade e inovação, buscam mudanças e renovações constantes na carreira, fazendo que a rotatividade dos jovens seja muito mais alta nas empresas pelas quais passam, fazendo com que os recursos humanos de recrutamento, treinamento e integração sejam prejudicados. 

Assim, os profissionais maduros podem contar com a vantagem de serem mais fiéis e comprometidos com as empresas.

Para que os 50+ sejam valorizados no mercado corporativo brasileiro, é essencial entender que cada faixa etária tem suas virtudes e decorrências. 

Então será requerido aos líderes e empregadores que façam a gestão de possíveis conflitos intergeracionais, analisem o grupo de trabalho e cuidem das práticas e educação.

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Mercado de trabalho para profissionais acima de 60 anos

A crise sanitária provocada pelo COVID-19 que paralisou o mundo na metade de março de 2020 foi a que mais afetou os profissionais acima dos 60 anos. 

De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, a faixa etária entre 60 e 79 anos é a que representa o maior número de vítimas do coronavírus. Apesar disso, a pandemia não provocou problemas somente à saúde da melhor idade, mas também, à participação deles no trabalho.

Nesse período, segundo dados baseados no IBGE, 1,3 milhão de idosos deixaram de trabalhar, em comparação com o primeiro trimestre e os mesmos meses do ano anterior. 

De acordo com Madalena Feliciano, gestora de carreira e especialista em RH, “a aceleração da saída de idosos se justifica por vários motivos, dentre eles, a discriminação etária”. Em outras palavras, alguns contratantes tendem a ficar apreensivos ao contratar pessoas mais velhas, tanto por discriminação quanto pelo custo de minimizar os riscos de problemas.

A discriminação contra idosos no trabalho não é novidade. “Por acreditarem que eles são mais frágeis a doenças, nesse momento de pandemia a situação fica pior”. alerta a especialista. 

Outro fator de discriminação se dá pelo aumento do uso da tecnologia para trabalhar. Assim muitos acreditam que a população mais velha não possui conhecimento suficiente para adentrar à modalidade exigida atualmente.

Mas o que é etarismo? 

Bom, muitos dados já foram levantados até este momento em sua leitura. Pesquisas, estudos e explicações sobre o impacto dos profissionais maduros no mercado. Mas afinal, o que é o etarismo?

Em meios diretos, ele é a discriminação etária, discriminação com a idade, idadismo. Ou seja, é um preconceito com pessoas ou grupos baseado na idade.

O termo ficou conhecido e é mais utilizado quando a descriminação é causada por conta do trabalho ou cargo. 

Assim, podemos ressaltar que quando alguém está sendo indagado se é capaz de fazer tal ação por conta de sua idade, isso se adequa no etarismo. 

Obviamente, os mais afetados são pessoas idosas ou aquelas que não se sentem capazes por conta do avanço tecnológico. 

E em uma pesquisa realizada pelo IBGE no ano de 2019, apontou que a população entre 60 e 64 anos é a mais afetada pela depressão, que atinge 13,2% dos idosos do Brasil.

O etarismo não é uma causa particular e sim do mercado e empresas como geral. Tornar os times mais plurais e receptivos, pode diminuir as chances de qualquer preconceito. 

O etarismo é crime?

Na legislação brasileira, o termo etarismo não está explícito, porem, como na Constituição Federal de 1988 e no Estatuto do Idoso, há referencias sobre a discriminação contra a população idosa.

Portanto, essa prática é considerada crime e tem penas previstas em lei. Assim como consiste no artigo 5º, inciso XLI da Constituição, que expressa “a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais”. 

Já o Estatuto do Idoso diz que para quem cometer o crime de etarismo, seu artigo 96, tem como pena a reclusão de seis meses a um ano e multa.

Ações que o etarismo traz 

Apenas quem sofreio com a discriminação pode nos revelar o que se passa após, mas no ambito de ações perceptivite, principalmente em processo seletivo, ressaltamos as mais comuns.  

Sendo assim, vamos trazer fatores que, geralmente, são apresentados por profissionais mais maduros e que acabam com as suas chances de conseguir a vaga. Conheça:

1. Se preocupar com a idade

Acreditar que você está em desvantagem por conta da idade já é um ponto bem negativo. Lembre-se que isto é algo que as pessoas podem comentar diariamente, mas não é uma realidade.

Existem empresas que pedem preferência por profissionais mais experientes, mas isto vai depender do perfil da empresa, do tipo da vaga e da estratégia definida para esta nova posição.

Por isso, dedique-se fortemente no processo seletivo que você terá chances. Faça um bom currículo ou procure ajuda para elaborar um.

Vá para a entrevista preparado e focado em responder as perguntas do recrutador mostrando o quanto você deseja aquela posição e como pode colaborar com a empresa.

Assumir que a sua idade é um problema para o trabalho que desenvolverá é um tiro no pé. Talvez você, realmente, não acredite que possa desempenhar um trabalho melhor do que pessoas jovens.

Enquanto pensar assim, você continuará tendo dificuldades de se recolocar. A sua idade não é uma desvantagem, mas a sua forma de pensar e agir é!

2. Fica mais tímido e deixar os mais jovens falarem 

Demonstre energia sempre. Ninguém vai te contratar se você tiver uma postura muito passiva e demonstrar que, na sua idade, não está disposto a se entregar pela empresa.

Gaste tempo para elaborar um bom currículo, procurar vagas, reativar antigos contatos, atualizar o seu perfil nos canais de emprego e participar de cada etapa do processo seletivo.

Quando conseguir uma oportunidade de entrevista ou de participar de uma dinâmica de grupo, agarre-a! Mostre disposição, vontade e os seus diferenciais por ter mais vivência profissional que os outros candidatos.

Se deseja uma posição no mercado, você precisa agregar todo o seu conhecimento e a sua experiência para a empresa.

O seu nível de energia na busca por uma oportunidade de emprego é diretamente proporcional ao resultado que obterá.

3. Não trazer novas ideias

Manter uma postura inflexível e de opinião muito rígida, este é um dos fatores que mais afeta os profissionais com mais experiência. 

Muitos acreditam que por terem vivido inúmeras adversidades e terem (supostamente) mais experiência e conhecimento podem se dar ao luxo de manterem a sua forma de pensar congelada e as suas opiniões aprendidas há 5, 10 ou 30 anos.

O mundo muda com uma velocidade incrível e as experiências que você obteve há 5 anos (provavelmente) já não servem mais.

É necessário se atualizar tecnicamente (conhecendo as novas ferramentas, tecnologias e metodologias), bem como atualizar as suas opiniões e formas de ver o mundo.

Obviamente que a sua experiência é o seu grande ativo e que isto não pode ser descartado, mas isto não quer dizer que deve se manter no passado.

A capacidade de utilizar o conhecimento aprendido sobre uma nova perspectiva, ajustado ao contexto atual, é o que fará você se destacar dos outros candidatos.

Vantagens dos profissionais acima de 60 anos

Parece até um pouco cômico, mas ressaltar em pleno 2023 as vantagens e benefícios de se contratar um profissional maduro, ainda é relevante e vale de aprendizado para algumas empresas e gestores que não estão atentos. 

Para Madalena Feliciano, gestora de carreira e especialista em RH, afirma que a capacidade de profissionais com idade mais avançada é tão boa quanto a de uma pessoa mais nova. 

“A experiência adquirida nos anos de trabalho é uma qualidade muito forte desses concorrentes”, explica. 

A especialista ainda alerta que, além da experiência, a idade não é antônimo de competência e resultado. Muito pelo contrário, existem muitas vantagens ao contratar pessoas mais velhas. 

Veja então algumas vantagens que os profissionais maduros carregam:

Experiência profissional

Pessoas que se encontram na terceira idade são, na maior parte das vezes, pessoas muito sábias. Por isso, além da experiência profissional, os mais velhos também têm inteligência emocional, o que pode contribuir fortemente com os mais jovens.

Disponibilidade de horário

Por já não terem mais os mesmos compromissos que tinham aos 30 anos, pessoas com mais de 60 anos estão, em sua maioria, com mais tempo livre para se dedicar ao trabalho, o que nem sempre é uma realidade dos mais novos.

Comprometimento e responsabilidade

Um fator muito importante para acrescentar sobre os idosos é quanto à sua responsabilidade. “Ao contratar um profissional da terceira idade, o mercado terá um funcionário dedicado e comprometido com os resultados da corporação”, alerta a especialista.

Independente da idade, todos têm algo a oferecer, basta encontrar a forma certa de se mostrar para o mercado. 

Uma das atitudes que podem ajudar o candidato da terceira idade a se sobressair no âmbito profissional é se manter atualizado e ativo, mesmo que o CV já esteja bem completo!

Dicas para um profissional maduro conquistar a vaga

As demandas profissionais já não são as mesmas de anos e décadas atrás. Com as modificações no modo de trabalhar, no foco em inovação e na digitalização dos negócios, surgiu uma grande busca por profissionais com capacidades técnicas e comportamentais para lidar com as novidades.

Portanto, se você é um profissional mais maduro e  que busca competir de igual para igual e sente que está por fora das novidades tecnológicas e metodologias atuais, busque se qualificar e ambientar.

Você não precisa ser nenhum expert em aparelhos digitais, softwares e conceitos tão novos que ainda são pouco conhecidos. 

Mas buscar conhecer as práticas mais comuns e as atualidades da sua profissão é fundamental, além de buscar estar antenado ao segmento que a empresa que você atua ou quer passar a trabalhar.

Um outro ponto relevante, é ter um bom currículo. Busque, de forma objetiva, demonstrar toda a sua experiência. E se caso houver muitas, crie diferentes documentos, voltados para cada área de atuação que deseja se candidatar. 

Então, podemos listar como dicas ações como: 

  • Separe em tópicos as soft skills que você possui e aquelas que precisa melhorar;
  • Faça uma pesquisa das ferramentas e tarefas que o cargo que você pretende atingir possui ou precisa;
  • Crie um network atual e diverso, converse com os profissionais e veja o que na empresa deles está faltando;
  • Busque concluir cursos gratuitos e participar de eventos;
  • Traça um plano de carreira e não desanime se precisar voltar algumas casas no jogo!

O importante é sempre focar no desenvolvimento e também na saúde mental, já que as habilidades mais desejadas no mercado, são reflexos dessas ações. 

Como criar um bom currículo para profissionais experientes

Caso esteja se candidatando para vagas de emprego que tem uma relação direta com a sua experiência profissional e não é contatado, é bem provável que o seu currículo seja o grande vilão. 

Afinal, é comum profissionais experientes terem grandes dificuldades para elaborar um documento que resuma adequadamente o seu perfil. Muitos o sobrecarregam com uma infinidade de cargos, qualificações, habilidades e experiências.

Tornando assim o documento muito longo, confuso e cheio de erros. Por isso, lembre-se que este excesso de informação atrapalha o recrutador, que, geralmente, tem menos de um minuto para realizar a avaliação. 

E para você ter um currículo ideal para qualquer cargo e área, seguem abaixo algumas dicas para anotar. Veja:

1. Informe apenas o que é relevante!

Comece eliminando informações que não são relevantes para vaga ou área de atuação na qual você pretende se candidatar. Destaque as principais experiências para a oportunidade em questão. 

Não se preocupe com experiências muito antigas (por exemplo, com mais de dez anos). Você pode até listá-las, mas resuma para não consumir espaço no seu currículo. 

Lembre-se que para a vaga não importa muito o que você era, mas, sim, como pode, atualmente, responder aos desafios profissionais.

Uma boa estratégia é utilizar palavras-chave que contenham nas descrições das vagas em seu currículo. Assim, quando um recrutador for realizar a pesquisa, achará facilmente o seu documento. 

2. Tenha em mente o objetivo que deseja

Antes de iniciar qualquer processo de recolocação profissional, pense qual o tipo de vaga e empresa que deseja atuar. Em seguida, trabalhe para elaborar um currículo que esteja alinhado a isso. 

Criar um documento com experiências muito genéricas pode te dar mais abertura para se candidatar a diferentes vagas, mas, ao mesmo tempo, pode prejudicar na análise do recrutador.

3. Tenha cuidado com os seus dados pessoais

É fundamental a correta descrição dos seus contatos, como telefones e e-mail. Qualquer falha neste ponto pode evitar que seja contatado pelo recrutador para seguir no processo seletivo. 

Porém, para profissionais experientes é interessante informar, também, o link para seu perfil no LinkedIn. Como o LinkedIn não possui a necessidade de ser objetivo, lá você pode informar todas as suas experiências em detalhe, permitindo que o recrutador se aprofunde no seu perfil se achar necessário.

4. Informe as suas experiências profissionais

Aqui não basta informar o período, a empresa que trabalhou e o cargo que tinha. Você precisa listar alguns tópicos que descrevem o que fazia na prática. Lembre-se de descrever as responsabilidades mais adequadas para o cargo que estiver concorrendo. 

Como você pode ter passado por várias empresas e funções, o ideal é listar os cinco últimos para que o seu currículo se mantenha no padrão aceitável de duas páginas.

5. Descreva os resultados que obteve na carreira

Se você é experiente, com certeza conquistou alguns resultados para a empresa que trabalhou. Pode ter sido a eliminação de falhas no processo, redução de custos, aumento de produtividade da equipe ou a crescimento no faturamento da empresa. 

Informe estes resultados para cada cargo que atuou e com números para que fique claro o impacto positivo que gerou com o seu trabalho.

6. Simplifique a sua comunicação

Você não precisa comprovar a sua competência escrevendo termos muito específicos da sua área ou utilizar uma linguagem complexa. Isto só vai prejudicar a análise feita pelo recrutador. 

Seja direto, escreva de forma clara, como se escrevesse o seu currículo para que qualquer pessoa consiga ler e entender a sua trajetória profissional. Menos é mais quando falamos desse documento.

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